Portal IFNMG - Grupo de teatro do Campus Salinas apresenta-se em evento da UFU Ir direto para menu de acessibilidade.
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Publicado: Sexta, 20 de Maio de 2011, 17h56 | Última atualização em Sexta, 27 de Maio de 2011, 08h20

Um dos objetivos do grupo Cores da Vida é valorizar e estimular as potencialidades artísticas dos estudantes

 

Entre 23 e 25 de maio, o grupo de teatro Cores da Vida, do Campus Salinas, fará parte da programação alusiva às comemorações dos 40 anos do Instituto de Geografia da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com a apresentação da peça Nosso Rio, Nossa Terra, Nossa Gente.

 

Com a finalidade de divulgar a peça em outras instituições de ensino, tendo em vista que a mesma apresenta uma temática de forte apelo de conservação do patrimônio natural e cultural do Vale do Jequitinhonha, a TV Universitária da UFU irá gravar um DVD da apresentação. Durante a viagem, o grupo também irá se apresentar em escolas públicas de Uberlândia e Araguari.

 

Formado por estudantes regularmente matriculados nos cursos do Campus Salinas, o grupo Cores da Vida conta, atualmente, com 35 integrantes. Segundo a professora Santina Mendes, uma das coordenadoras, o grupo foi criado em 1997, como forma de valorizar o teatro como importante instrumento de conscientização e reflexão acerca de temáticas relevantes, a exemplo de meio ambiente e educação. Outro objetivo era valorizar e estimular as potencialidades artísticas dos estudantes. Atualmente, o Cores da Viada também conta com a coordenação de Noelba de Oliveira e Cristiane Melo.

 

Em nome do Vale

A peça Nosso Rio, Nossa Terra, Nossa Gente, de autoria de Santina Mendes, faz um resgate da história e memória do Vale do Jequitinhonha. O texto, além de abordar a importância da água para a região, fala dos problemas enfrentados pela falta de chuvas, sobretudo, para uma região localizada no semiárido mineiro, convocando todos à luta pela conservação de seus mananciais, fundamentais para a sobrevivência de sua gente.

 

Santina conta que a peça aborda o povo jequitinhonhense, a gênese dos povoados, sobretudo no aspecto político, fala de suas manifestações culturais e artísticas como forma de resistência e luta na construção de uma sociedade mais justa e humana. Reverencia os valores e modos de pensar desse povo, conferindo sentimentos de orgulho e dignidade aos seus habitantes.

 

Por se tratar de um forte mecanismo de conscientização e desenvolvimento do empoderamento e da autoimagem positiva da região, a exaltação da identidade do Vale do Jequitinhonha tem sido uma das propostas escolhidas pelo grupo de teatro a fim de fortalecer a luta pela preservação e valorização de suas mais diversificadas manifestações culturais e artísticas.

 

A peça Nosso Rio, Nossa Terra, Nossa Gente já foi encenada várias vezes em cidades mineiras, como Salinas, Almenara, Montes Claros e Alto Caparaó, e também no Rio de Janeiro.


A peça Nosso Rio, Nossa Terra, Nossa Gente já foi encenada em várias cidades mineiras e também no Rio de Janeiro

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