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Cursos de qualificação profissional (FIC) para professores da rede de educação

Publicado: Quinta, 12 de Julho de 2012, 15h22 | Última atualização em Quinta, 12 de Julho de 2012, 15h27

Prof. Magno Barbosa com os  professores da rede escolar

Prof. Magno Barbosa com os professores da rede escolar em laboratório de informática.

O IFNMG Campus Araçuaí, por meio dos servidores o Prof. Magno Barbosa Dias e a Prof. Luna Ceci Oliveira Cantuária iniciaram na data de 19/05/2012 o curso de extensão (FIC) “Oficinas de Capacitação de Professores da Rede Escolar de Araçuaí-MG na Área de Instrumentação para o Ensino Ciências (Física e Química) na Educação Básica Utilizando Materiais de Baixo Custo”. Este curso faz parte das ações da Coordenadoria de Extensão em atendimento à ação 20RJ/6333, voltados à capacitação de professores da rede pública de educação.

As oficinas tem acontecido nos sábados a cada 15 dias com a presença de professores de vários municípios da região: Araçuaí, Virgem da Lapa, Francisco Badaró, Jenipapo de Minas e Itinga. Ao final do curso, os professores terão participado de cerca de 70 práticas de ensino, envolvendo uma temática rica em tópicos recomendados pelas Propostas Curriculares, Nacional e Estadual.

A proposta tem como metodologia a utilização de recursos e materiais de baixo custo na construção e elaboração de experimentos práticos que abrangem temas das áreas da Fisíca e Química. A seguir, apresenta-se uma foto das caixas contendo instrumentos para as aulas experimentais.

Laboratório de Física “Kit de experimentos”

Laboratório de Física “Kit de experimentos” usados na capacitação de professores da rede escolar.

No desenvolvimento das atividades do curso elaborado, realizadas no contexto de encontros programados com os professores, teve o predomínio do enfoque de aulas prática por considerar que esta é uma demanda recorrente na educação básica. Os professores participantes procuram, cada vez mais, uma capacitação que possa combinar ação e reflexão. Ao atuar com os kits de física e química, os professores ministrantes da oficina procuram explorar justamente esta dimensão prática do curso. Por outro lado, assumindo a não neutralidade da ciência, o curso também adquire um caráter reflexivo à medida que incluí em sua programação aspectos contextuais da ciência e a análise de conteúdo dos livros didáticos utilizados.

Ao assumir que o ensino de ciência não se processa de forma desgarrada da tecnologia, o curso também foi pensado em termos do uso das Tecnologias de Informação e Comunicação na escola. A foto a seguir evidencia uma atividade que faz uso do computador como ferramenta para o ensino de ciência.

Considera-se que as disciplinas de física e química têm espaço curricular bem reduzido no estudo das ciências do ensino fundamental, evidenciando uma necessidade de capacitação mais específica nestas áreas. Por trabalhar, enfaticamente, com estas áreas, os professores ministrantes do curso, apresentam como ponto de partida uma discussão sobre o universo que vai do micro ao macro, buscando deixar que os próprios docentes vivenciem estas experiências ao construírem o modelo do Sistema Solar no pátio da escola. Durante o curso seguiu-se uma estratégia de partir de um ponto comum entre estas disciplinas “o mundo muito grande” da astronomia e o “mundo muito pequeno” da química, visando situar o ser humano na sua dimensão espacial.

Adquirir experiência sobre as coisas. Esta é uma maneira pela qual o curso se orienta, pois é uma forma mais envolvente de se apropriar do conhecimento sobre o fenômeno observado. Assim, na atividade de química ilustrada abaixo, têm-se um momento de exploração da prática “À procura da Vitamina C” onde os professores participantes identificam o Ácido Ascórbico em variados sucos de frutas.

Professores realizando experiências químicas

Professores realizando experiências químicas, coordenadas pela prof. Luna.

“O curso tem sido uma experiência estimulante, tanto para os professores participantes quanto para os professores ministrantes, simplesmente por uma questão elementar: ambos estão envolvidos num processo de crescimento em que o ponto fundamental é o diálogo. Ninguém sabe tudo, ninguém ignora tudo. Estamos tão envolvidos com o curso que, em muitos momentos, nem nos damos conta de saber quem é professor e quem é aluno, quem ensina e quem aprende”- Comenta o professor Magno.

FONTE: Coordenadoria de Extensão / IFNMG – Campus Araçuaí

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