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Nova Data: Estreia virtual de espetáculos de formatura do Curso Técnico em Teatro do Campus Diamantina acontecerá nos dias 11 e 17 de dezembro

Publicado: Quarta, 09 de Dezembro de 2020, 16h59 | Última atualização em Quinta, 10 de Dezembro de 2020, 08h17

Discentes da Turma IV do Curso Técnico em Teatro – Concomitante/Subsequente, do Campus Diamantina, participarão de ação inédita no Campus: as peças de formatura do curso terão estreia online nos dias 11/12 e 17/12, demonstrando a capacidade de reinvenção do IFNMG frente a novos desafios. Desta vez, devido à pandemia do COVID-19, o curso não poderá, como nos três últimos anos, ocupar espaços culturais da cidade de Diamantina, realizando eventos presenciais. Em um contexto desafiador, especialmente para as Artes Cênicas, discentes e servidores não pouparam esforços para desenvolver um longo processo artístico e pedagógico que tornasse possível estrear duas peças, encenadas e ensaiadas remotamente, tendo em vista o desenvolvimento de Atividades Não Presenciais no Campus. Não perca!

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As peças estreiam online no Canal Oficial do Youtube do IFNMG Campus Diamantina e através de um site criado especialmente para hospedar o evento, que pode ser acessado no link: https://nupac.hotglue.me. Logo após as apresentações, as equipes estarão ao vivo para conversar com o público em lives transmitidas pelo Youtube, contando com o apoio da Coordenadoria de Gestão em Tecnologia da Informação do Campus Diamantina. 
Informamos que as datas inicialmente divulgadas foram remanejadas para que o público possa contemplar com mais calma, cada uma das peças, que devem estrear nesta sexta-feira e na próxima quinta-feira, dias 11 e 17 do mês de Dezembro. No dia 11/12, acontece a estreia da peça “Os mentirosos” e no dia 17/12, estreia “Doze Jurados, uma Sentença”.
O Prof. Daniel Alberti, um dos professores e diretores das peças, destaca que “esta foi uma experiência nova para os alunos e para nós, professores. Foi um desafio lidar com problemas de conectividade, falta de contato físico e pouco tempo de ensaios. Ainda assim, o que tenho buscado no curso do IFNMG Campus Diamantina desde que entrei é que o aluno desenvolva um olhar artístico para o mundo e o olhar artístico pressupõe responder às adversidades e paradoxos do mundo ao seu redor, porque é essa inquietude que nos impulsiona. Nesse sentido, vivenciar este processo criativo foi um grande aprendizado teatral para todos nós".

Após um longo processo, as peças foram gravadas e editadas em vídeo, e permanecem inéditas ao público. Tendo em vista as estreias virtuais, o Prof. Pedro Braga, também diretor das peças, comenta que: "no que se refere ao teatro e às artes, em geral, o vídeo não é simplesmente uma mídia de registro, ele é o suporte da obra dos alunos. Portanto, não se trata simplesmente de gravar, mas de todo um processo de elaboração estética e pedagógica do material." Além disso, em relação aos desafios e imprevistos, ele reitera: "Nós nunca lidamos com teatro online, sobretudo no contexto educacional. Todo este trabalho de gravação das cenas, edição, é tudo muito novo para todos nós, professores, servidores e alunos. Todo processo tem sido muito desafiador, pois não temos experiências prévias. No entanto, acredito que faz parte do aprendizado, de um aprendizado coletivo."

Destacamos que este evento marca a atuação do NUPAC - Núcleo de Produção em Artes Cênicas, criado em junho de 2020 no Campus Diamantina, através de Resolução do seu Conselho Gestor, sendo um núcleo de planejamento, gestão e execução de ações ligadas ao eixo tecnológico Produção Cultural e Design, voltadas especificamente para as Artes Cênicas, de forma a contribuir para o desenvolvimento e profissionalização das atividades artísticas, educativas e formativas dos cursos do Eixo Tecnológico Produção Cultural e Design. A produção da peça é também uma das ações do Projeto de Extensão "Entre Ensaios e Estreias: produção cultural em Artes Cênicas", aprovado pelo Edital n. 02/2020 - PROEX/IFNMG, e conta com a participação de discentes do Campus, bolsistas e voluntárias. 
Por fim, como ressalta a Profa. Marli Froés, Coordenadora dos Cursos do Eixo de Produção Cultural e Design, “despertar encantamentos, risos, diferentes sensações no outro é um ato de conjunção amorosa, festiva e que tem uma natureza humanizante. A arte pode muito!”. O IFNMG Campus Diamantina celebra o resultado de esforço e trabalho coletivo de discentes e servidores, e deseja a todos e todas um belo espetáculo!
Lembramos que haverá registro de participação e o evento poderá ser usado como atividade transversal por discentes regularmente matriculados no IFNMG Campus Diamantina. Acompanhe!

Confira um pouco mais sobre as peças:

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Os Mentirosos
11/12 – sexta-feira, às 20h

A peça foi construída a partir de “O Mentiroso", um monólogo francês escrito por Jean Cocteau publicado em 1955 num livro chamado "Théâtre de poche" [Teatro de bolso]. Cocteau consegue levar a mentira ao limite, a ponto de conseguir inverter a lógica destituindo o valor positivo da verdade. Assim, coloca em xeque a oposição entre verdade e mentira. 
Na proposta dos alunos, foram construídas quatro versões da mesma peça e cada montagem traz uma lógica completamente distinta com um contexto particular trazido pela atriz ou pelo ator que faz o monólogo. Cada um dos quatro atores cria uma perspectiva única de verdade para a mentira que está contando.
 

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Doze jurados, uma sentença
17/12 – sexta-feira, às 20h

Doze Jurados Uma Sentença é uma peça estadunidense escrita para a televisão por Reginald Rose, e foi transformada em filme em 1957, dirigido por Sidney Lumet. O título original é Twelve Angry Men, também traduzida em português como 12 homens e uma sentença, na versão do Grupo TAPA em São Paulo.
Nessa adaptação, foi decidido trocar “homens” por “jurados”, já que a maior parte do elenco é de mulheres (esta peça foi escrita originalmente apenas para atores homens já que, nos Estados Unidos, apenas homens eram jurados nos anos 50). Na história, um jovem imigrante foi acusado de matar o próprio pai. Doze pessoas se reúnem, então, para decidir a sentença. Se o considerarem culpado por unanimidade, levarão o jovem à cadeira elétrica. Onze dos jurados, cada um com sua convicção política, com suas histórias e memórias, votam pela condenação. Apenas uma jurada põe em dúvida a culpa do jovem e tentará convencer os outros onze de que não há provas suficientes para condená-lo.

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