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Alunos do IFNMG são finalistas em Seminário de Iniciação Científica Júnior da UFMG

Publicado: Terça, 18 de Outubro de 2016, 10h39 | Última atualização em Segunda, 07 de Novembro de 2016, 09h05
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Matheus, Ellen, Maria Eduarda e Maria Antônia recebem a premiação no Instituto de Ciências Agrárias da UFMG

Depois de serem premiados pela relevância acadêmica de seus trabalhos no VI Seminário de Iniciação Científica Júnior da UFMG, no Instituto de Ciências Agrárias-Campus Regional de Montes Claros, quatro alunos do IFNMG seguem para Belo Horizonte, onde concorrem como finalistas. Matheus Silva Veloso Nobre, Ellen Karoline Santos Rocha, Maria Eduarda Ferreira Souza e Maria Antonia Santos de Carvalho participarão da etapa final no Campus Pampulha, junto com alunos de outras escolas de ensino médio, como o Colégio Técnico (Coltec) da própria Universidade. Os melhores trabalhos serão agraciados com menção honrosa durante a cerimônia de encerramento da Semana do Conhecimento 2016 da UFMG, a ser realizada no dia 21 de outubro.

Além de Matheus, Ellen, Maria Eduarda e Maria Antonia, outros 29 alunos dos cursos técnicos integrados em Informática e Química do IFNMG-Campus Montes Claros, entre bolsistas e ex-bolsistas, participaram com seus trabalhos do Seminário de Iniciação Científica Júnior, que acontece desde a semana passada. Todos os trabalhos são orientados por professores da UFMG.

Desde que ingressou no ensino médio, Matheus, do 3º ano do curso técnico em Química, está envolvido com as atividades de iniciação científica no Campus Regional da UFMG em Montes Claros. Sob a orientação da professora Anna Christina de Almeida, ele se envolveu com a pesquisa que originou o trabalho “Atividade antioxidante de óleos essenciais com potencialidade para inclusão como aditivos em alimentos”, destacado pela relevância acadêmica. Ele explica que o objetivo era pesquisar alternativas ao uso de antioxidantes químicos, comumente encontrados em alimentos produzidos industrialmente. Para tanto, testou os óleos essenciais extraídos de três plantas: eucalipto, cravo da índia e capim limão.

Da mesma turma de Mateus, a estudante Maria Antonia apresentou o trabalho que resultou de um ano de atuação como bolsista de iniciação científica júnior, sob a orientação do professor Fernando da Silva Rocha: “Ação antagônica de Trichoderma sp. sob Fusarium sp. de Urochloa brizantha cv. Marandu in vitro”. Em outras palavras, a pesquisa teve como objetivo testar, in vitro, a ação antagônica de isolados de um tipo de fungo sobre outro fungo que ataca um tipo de capim usado na alimentação de bovinos. Uma oportunidade e tanto para Maria Antônia “pôr a mão na massa”, quer dizer, no laboratório, exercitando as técnicas que aprendeu no IFNMG. Segundo ela, ao se ver numa situação real de pesquisa, a responsabilidade e a autonomia para o trabalho em laboratório aumentaram ainda mais. Além disso, o objeto da pesquisa tem tudo a ver com o futuro profissional de Maria Antônia, que quer cursar Agronomia.

Os outros trabalhos destacados foram “Palma forrageira: desinfestação de explantes em diferentes tempos de imersão em hipoclorito de sódio”, de Ellen Karoline, orientado pela professora Claudineia Ferreira Nunes, e “Árvores das vias e jardins da Universidade Federal de Minas Gerais, Campus Regional de Montes Claros”, desenvolvido por Maria Eduarda sob orientação da professora Rubia Santos Fonseca.

Diferencial

De acordo com o coordenador de Pesquisa e Inovação do IFNMG-Campus Montes Claros, Marcos Aurélio Duarte Carvalho, a avaliação que os professores-orientadores fazem em relação aos alunos do Instituto que se tornaram bolsistas de iniciação científica júnior é muito favorável. “Todos dizem que nossos alunos já chegaram com muita maturidade e comprometimento com as atividades”, conta Marcos Aurélio.

Na Universidade, os estudantes passaram a integrar equipes de pesquisa compostas por doutores, mestres e graduandos. Marcos Aurélio acredita que esse envolvimento, desde o ensino médio, com a iniciação científica, permitirá aos alunos um olhar diferenciado para a pesquisa e será um diferencial para a vida acadêmica deles.

Para o aluno Matheus, esse contato com pessoas e conteúdos da Universidade serviu para abrir o leque de possibilidades para seu futuro profissional. Ele ainda não está certo sobre qual curso de graduação vai escolher, mas já definiu os pré-requisitos da futura carreira: mesclar as áreas de Química e Biologia e ser promissora em pesquisa científica.

 

Confira aqui mais fotos de alunos que apresentaram seus trabalhos na UFMG.

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